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Período de mudança de estação acende alerta para casos de catapora

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A chegada do mês de setembro pede um pouco mais de atenção por parte da população para um doença que, embora seja muito conhecida, ainda é bastante ignorada. É entre o fim de inverno e o início da primavera que a catapora, doença infecciosa, se manifesta com maior frequência, em especial, em crianças.


Na Bahia, só este ano, a Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) registrou 743 casos em 147 municípios. Entretanto, o órgão destacou redução de 20% se comparado a 2023, quando teve 929 notificações da doença também conhecida como varicela. Dados divulgados pelo órgão mostram as crianças menores de 1 ano de idade como o grupo mais afetado, seguido daquelas que têm entre 1 a 4 anos.


“A catapora acomete mais as crianças. Porém, a gente tem uma certa sazonalidade que alguns indivíduos que não são vacinados podem ter, e alguns pacientes imunossuprimidos também. É importante diferenciar varicela catapora de herpes zóster. Embora na mesma família, só se tem herpes zóster quando você teve varicela no passado. E a manifestação de pele é um pouco diferente”, pontuou o infectologista Claudilson Bastos.

O Sistema de Informações Hospitalares do SUS computou 17 internações por varicela na Bahia, este ano, até o dia 5 de agosto, segundo a Sesab. “Ela se apresenta de uma forma geral, com quadro febril, febre não muito alta, o principal sintoma são as manifestações de chamada vesículas, ou seja, bolhas pequenas da cabeça para baixo atingindo todo o corpo. Essas bolinhas podem contaminar e infeccionar ”, alertou Claudilson.


O imunizante contra a catapora está disponível nos postos de saúde, fazendo parte do calendário de vacinação da criança, assim como na rede privada. “É importante que a pessoa tenha duas doses da vacina para a varicela, diferente da vacina para a herpes zóster. São vacinas diferentes”, disse o especialista.

Fonte: Jornal A Tarde

 
 
 

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